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Febre de origem indeterminada

A febre de origem indeterminada (FOI), também conhecida por febre de origem obscura, é uma entidade clínica desafiadora, na qual febre persistente é a principal ou única manifestação clínica, que permanece sem etiologia apesar de extensão investigação diagnóstica.

Desde sua descrição inicial em 1961, vários autores sugeriram diversas definições para FOI na literatura. Inicialmente, a FOI foi definida pela presença de temperatura axilar maior do que 37,8ºC, em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de três semanas e que se mantém sem causa aparente após uma semana de investigação hospitalar.

Atualmente, alguns autores sugerem reduzir o tempo de investigação para 3 dias de internação hospitalar ou 3 consultas ambulatoriais, devido a disponibilidade crescente de exames complementares. Porém no Brasil, na prática pública, a aplicabilidade desse novo conceito é limitada devido às dificuldades de acesso a exames diagnósticos.

Classificação

Devido as peculiaridades etiológicas de certas populações, algumas classificações foram propostas para a febre de origem indeterminada (Tabela 1).

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